À tôa, lembrei-me de ouvir as pessoas pedindo aos seus deuses não cruz mais leve, mas ombros mais fortes.
Ah! Ombros mais fortes! Almas tão frágeis...
Eu quero a alma mais forte.
Faço-a tão forte que às vezes sinto dor em meu corpo carregá-la.
E então ele fica, por si só, também mais forte.
Às vezes sinto algo em minhas costas:
Não sei se o fardo, pesado, que devo carregar
Ou um par de asas insurgentes
Idílicas
Que me propulsionem a voar.
Um comentário:
Terapeuticamente instigante.
Beijo!
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