27 julho 2008

Sísifo


À tôa, lembrei-me de ouvir as pessoas pedindo aos seus deuses não cruz mais leve, mas ombros mais fortes.

Ah! Ombros mais fortes! Almas tão frágeis...

Eu quero a alma mais forte.

Faço-a tão forte que às vezes sinto dor em meu corpo carregá-la.

E então ele fica, por si só, também mais forte.

Às vezes sinto algo em minhas costas:

Não sei se o fardo, pesado, que devo carregar

Ou um par de asas insurgentes

Idílicas

Que me propulsionem a voar.

Um comentário:

Alexandre Anello disse...

Terapeuticamente instigante.
Beijo!